Estar
online não significa mais estar na frente de um computador. A plataforma mobile
é o maior meio de interação com o consumidor, superando até mesmo a Internet.
Para muitas empresas faz mais sentido interagir primeiro pelo celular e depois
com a internet.
Podemos perceber uma grande evolução
da tecnologia mobile durante os últimos anos. Em 2005 intensificou-se o
interesse de busca por notícias em mobile
marketing. Foram feitas as primeiras redes 3G no exterior e o mobile Advertising aumentou 5% a 10%.
Os termos mobile marketing e mobile advertising se confundem, mas são
diferentes. Mobile marketing é o
termo utilizado para definir ações de marketing realizadas através de celulares
ou dispositivos móveis, com o objetivo principal de interagir com o consumidor.
Já mobile advertising é uma forma de
publicidade via rede sem fio, utilizado por uma mídia, com alguma ação de
impacto para levar publicidade, como um banner, por exemplo.
Até 2007 existiam cerca de 100 mil aparelhos celulares
(nenhum com 3G), e o que apresentavam de diferencial era o SMS. O melhor
celular na época era o Nokia - N95. Mas nesse mesmo ano foi estimado um aumento
representativo no volume de usuários de aparelhos celulares, gerado pela
expectativa do lançamento do primeiro Iphone. A partir desse momento, nota-se o
desenvolvimento da internet via Mobile.
Uma das principais invenções que contribuiram para a
evolução da plataforma mobile foi o lançamento dos smartphones, celulares movidos por um sistema operacional aberto. Em
2008 começou a ser possível o desenvolvimento de aplicativos e após isso
tivemos muito mais a explorar em mobile. As marcas puderam criar aplicativos
para smartphones e trouxeram um mundo de possibilidades e experiências. Em
apenas 3 anos surgiram mais de 1 milhão de aplicativos.
Atualmente a maior parte de acessos a redes sociais é
pelo celular e o relevante é a experiência do usuário. Hoje temos mais de 250
milhões de aparelhos, sendo que cerca de 40 milhões já possuem a tecnologia 3G.
A última novidade da Apple é o Iphone 4S.
Encontramos aplicativos de diferentes câmeras, edição
de fotos e vídeos, monitoramento de ambiente, controle de energia, GPS,
termômetro, medidor de pressão, ligação com vídeo, mensagens instantâneas, jogos,
mapas, personal trainer, compras virtual, localizadores, acesso a bancos,
assinatura de jornais e revistas, iluminação diferenciada, dicionários, guias
de televisão, guia de cinema, compartilhamento de imagens e músicas, monitor de
sono, pedômetro, exame de vista, controle remoto, divisores de contas, check-in
e acompanhamento de voos, acompanhamento de temperatura e trânsito, e muito
mais nos smartphones.
Advinda dessa tecnologia encontramos o processo mental
flow (fluxo) que é a imersão total da
pessoa no que está fazendo, envolvida integralmente na atividade e no sucesso
desta. Vemos os usuários em um profundo engajamento, fixação e até obsessão por
seus aparelhos celulares. Cabe aos
profissionais de comunicação saber como usar esse meio de forma estratégica,
para posicionar a sua marca e se diferenciar no mercado e entregar
entretenimento, serviços, branded utility, relacionamento e extensão de
conteúdos.
O consumidor é o mesmo em qualquer circunstância, o
que muda com o passar do tempo é a forma de planejar. Há uma premissa que diz
que usuários não gostam de interagir com as marcas. Então é nosso dever, como
marketeiros e publicitários, entender como fazer com que comunicação da marca
se torne menos chata e entre nesse universo mobile, por meio de conteúdo que
agregue valor para o cliente. Ao mesmo tempo, a marca espera receber valor em
troca, que se converta não só em “likes” do Facebook, mas em vendas no mercado.
Smartphones são uma das ferramentas mais poderosas
para coletar dados. E dizem mais do que apenas o que o consumidor deseja,
mostra onde o consumidor está. Algumas empresas fazem ações de mobile marketing
erroneamente, elas focam na tecnologia ao invés de focar pessoas. Dessa
maneira, as mensagens que são enviadas apresentam pouca relevância e são filtradas.
Para ser relevante e atingir o público, as empresas
precisam repensar suas estratégias. A audiência não é mais passiva, ela
responde em tempo real, influenciando o intuito e a direção de ações, que
precisam ser dinâmicas e flexíveis. As ações em mobile marketing precisam estar
integradas com outras plataformas e conectar a marca ao público final.
Um exemplo de marca que conseguiu fazer isso é a
Starbucks, que criou um aplicativo onde os consumidores pudessem pagar seus
cafés via smartphone ao scannear o código de barras (QR-Code). Essa ação foi
realizada em mais de 6.800 pontos de venda e foi utilizada por mais de 3
milhões de usuários, sendo considerado o maior serviço de pagamento mobile nos
Estados Unidos.
Outra empresa que conseguiu atingir o objetivo de interagir
com seus consumidores em smartphones foi a marca de roupa French Connection, que criou aplicativo de compras onde os
usuários pudessem ver as peças disponíveis em estoque, compartilhá-las
via redes sociais em busca de conselhos e opiniões de amigos, e também
comprá-las.
6ºC
Barbara Turolla
Luana Garcia
Marcella Reis
Mariana Poeta
Marília Araújo
Tatiana Dejavite
Nenhum comentário:
Postar um comentário