quarta-feira, 18 de abril de 2012

Mobile Marketing

 

         Estar online não significa mais estar na frente de um computador. A plataforma mobile é o maior meio de interação com o consumidor, superando até mesmo a Internet. Para muitas empresas faz mais sentido interagir primeiro pelo celular e depois com a internet.

        Podemos perceber uma grande evolução da tecnologia mobile durante os últimos anos. Em 2005 intensificou-se o interesse de busca por notícias em mobile marketing. Foram feitas as primeiras redes 3G no exterior e o mobile Advertising aumentou 5% a 10%.

Os termos mobile marketing e mobile advertising se confundem, mas são diferentes. Mobile marketing é o termo utilizado para definir ações de marketing realizadas através de celulares ou dispositivos móveis, com o objetivo principal de interagir com o consumidor. Já mobile advertising é uma forma de publicidade via rede sem fio, utilizado por uma mídia, com alguma ação de impacto para levar publicidade, como um banner, por exemplo.

Até 2007 existiam cerca de 100 mil aparelhos celulares (nenhum com 3G), e o que apresentavam de diferencial era o SMS. O melhor celular na época era o Nokia - N95. Mas nesse mesmo ano foi estimado um aumento representativo no volume de usuários de aparelhos celulares, gerado pela expectativa do lançamento do primeiro Iphone. A partir desse momento, nota-se o desenvolvimento da internet via Mobile.
Uma das principais invenções que contribuiram para a evolução da plataforma mobile foi o lançamento dos smartphones, celulares movidos por um sistema operacional aberto. Em 2008 começou a ser possível o desenvolvimento de aplicativos e após isso tivemos muito mais a explorar em mobile. As marcas puderam criar aplicativos para smartphones e trouxeram um mundo de possibilidades e experiências. Em apenas 3 anos surgiram mais de 1 milhão de aplicativos.

 

Atualmente a maior parte de acessos a redes sociais é pelo celular e o relevante é a experiência do usuário. Hoje temos mais de 250 milhões de aparelhos, sendo que cerca de 40 milhões já possuem a tecnologia 3G. A última novidade da Apple é o Iphone 4S.

Encontramos aplicativos de diferentes câmeras, edição de fotos e vídeos, monitoramento de ambiente, controle de energia, GPS, termômetro, medidor de pressão, ligação com vídeo, mensagens instantâneas, jogos, mapas, personal trainer, compras virtual, localizadores, acesso a bancos, assinatura de jornais e revistas, iluminação diferenciada, dicionários, guias de televisão, guia de cinema, compartilhamento de imagens e músicas, monitor de sono, pedômetro, exame de vista, controle remoto, divisores de contas, check-in e acompanhamento de voos, acompanhamento de temperatura e trânsito, e muito mais nos smartphones.
  


Advinda dessa tecnologia encontramos o processo mental flow (fluxo) que é a imersão total da pessoa no que está fazendo, envolvida integralmente na atividade e no sucesso desta. Vemos os usuários em um profundo engajamento, fixação e até obsessão por seus aparelhos celulares.  Cabe aos profissionais de comunicação saber como usar esse meio de forma estratégica, para posicionar a sua marca e se diferenciar no mercado e entregar entretenimento, serviços, branded utility, relacionamento e extensão de conteúdos.

O consumidor é o mesmo em qualquer circunstância, o que muda com o passar do tempo é a forma de planejar. Há uma premissa que diz que usuários não gostam de interagir com as marcas. Então é nosso dever, como marketeiros e publicitários, entender como fazer com que comunicação da marca se torne menos chata e entre nesse universo mobile, por meio de conteúdo que agregue valor para o cliente. Ao mesmo tempo, a marca espera receber valor em troca, que se converta não só em “likes” do Facebook, mas em vendas no mercado.

Smartphones são uma das ferramentas mais poderosas para coletar dados. E dizem mais do que apenas o que o consumidor deseja, mostra onde o consumidor está. Algumas empresas fazem ações de mobile marketing erroneamente, elas focam na tecnologia ao invés de focar pessoas. Dessa maneira, as mensagens que são enviadas apresentam pouca relevância e são filtradas.

Para ser relevante e atingir o público, as empresas precisam repensar suas estratégias. A audiência não é mais passiva, ela responde em tempo real, influenciando o intuito e a direção de ações, que precisam ser dinâmicas e flexíveis. As ações em mobile marketing precisam estar integradas com outras plataformas e conectar a marca ao público final.

Um exemplo de marca que conseguiu fazer isso é a Starbucks, que criou um aplicativo onde os consumidores pudessem pagar seus cafés via smartphone ao scannear o código de barras (QR-Code). Essa ação foi realizada em mais de 6.800 pontos de venda e foi utilizada por mais de 3 milhões de usuários, sendo considerado o maior serviço de pagamento mobile nos Estados Unidos.


Outra empresa que conseguiu atingir o objetivo de interagir com seus consumidores em smartphones foi a marca de roupa French Connection, que criou aplicativo de compras onde os usuários pudessem ver as peças disponíveis em estoque, compartilhá-las via redes sociais em busca de conselhos e opiniões de amigos, e também comprá-las.


6ºC
 
Barbara Turolla
Luana Garcia
Marcella Reis
Mariana Poeta
Marília Araújo
Tatiana Dejavite

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