Os
mais novos influenciadores de compra
Hoje em dia,
não só o varejo com os fabricantes estão cada vez mais interessados em entender
quem é o seu consumidor, qual seu perfil, do que gosta, onde vai, entre outras informações. Quanto mais
informação, melhor. Porém estudar apenas o consumidor isoladamente já não é
mais o suficiente. Agora é tão importante quanto conhecê-lo, conhecer também
quem influencia esse consumidor, para quem ele dá ouvidos na hora de escolher
uma marca ou produto e quais são os fatores que fazem com que ele confie e siga
seus “conselheiros”.
Pensando
nisso, existe um número cada vez maior de agências que se especializam em
estudar os influenciadores das decisões de compra dos consumidores de grandes
marcas. No momento em que se fala em influenciadores de compra, rapidamente se
imaginam especialistas no assunto, pessoas famosas e carismáticas que dialogam
com o público, vendedores e trabalhadores do ramo, mas não é tão comum ouvir
dizer em influência da própria família, e mais, dos próprios filhos.
Apesar de
estarmos vivendo tempos em que as crianças e os jovens-adultos estão mais
independentes do que nunca, não se imagina o quanto realmente eles são capazes
de influenciar seus próprios pais na compra de um produto ou serviço.
Imagina-se que os pais são a autoridade máxima quando se trata de adquirir
produtos e investir o dinheiro, mas não é bem isso o que vem acontecendo.
De acordo com
Adriana Pascale, o papel da criança na decisão de compra, até mesmo de itens
como carro, que se imagina que a criança não possuiria muita influência, é
extremamente decisivo. Se a criança não estiver satisfeita com a
escolha/decisão do pai, este é capaz de alterar essa escolha para satisfazer
também seu filho.
Sendo assim,
pensa-se que a indústria e o varejo devem então envolver e começar a pensar em
como atender também às necessidades desses novos influenciadores de compra.
Eles devem direcionar sua comunicação para este público? Devem alterar seus
produtos para que satisfaçam necessidades novas? Devem pensar e criar ações de
marketing que envolvam esses novos influenciadores?
A princípio,
de imediato, a maioria diria que sim. Mas até que ponto o marketing devem
atender à todas as necessidades de todas as pessoas envolvidas no processo de
compra? Será que a influência de uma criança chega a ser maior do que a de um
especialista? Fato é que não há tempo e nem dinheiro para chegar no nível
utópico de satisfazer todos os envolvidos. Cabe a cada fabricante/varejista
entender quais são os pilares fundamentais que apoiam a decisão de compra de
seus consumidores e investir de forma que confortem o buyer em sua decisão, harmonizando suas principais influências.
Os mais influenciados: os
pequenos
A pesquisa que Adriana Pascale apresentou
em aula mostra como as crianças são estimuladas pela televisão e outros tipos
de mídia. Segunda a pesquisa, a maioria das mães de crianças de 2 a 12 anos
consideram a televisão como o meio mais estimulante para a criatividade dos
filhos, superando ouvir música, desenhar, conversar ou fazer lição de
casa.
Mas será que o conteúdo televisivo é
apropriado para crianças tão novas? Há programas educativos, que estimulam a
visão, a criatividade e transmitem valores. Mas também há a polêmica sobre a
publicidade, que muitos defendem não devem ser direcionados as crianças, pois
estimulam o consumismo sem a mediação de um adulto.
Para os anunciantes, as crianças são alvos
importantes, pois como já vimos, possuem voz no processo decisório dos pais, e
também quanto mais cedo impactadas, mais fieis as crianças tendem a ser quando
crescerem.
O vídeo abaixo demonstra um pouco do poder
da mídia e a força da publicidade. Nele, uma criança de apenas um ano de idade
demonstra as marcas que memorizou assistindo televisão. Ao todo, são mais de 30
marcas.
http://youtu.be/J_mYC2IkfMA
THIAGO
CORREIA
ERIC
SAGESSER
CONRADO
GUEDES
BARBARA
VENDITES
FRANZ
COELHO
RAFAEL
LOPEZ
6°E
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