domingo, 13 de maio de 2012

CINCO ANOS NA FRENTE


Para a CuboCC nada substitui a grande ideia que faz a diferença e que muitas vezes é materializada em projetos de comunicação aplicadas em diversas plataformas.

"Mais do mesmo", é exatamente esse o pensamento de Rene de Paula sobre o trabalho das agências de publicidade hoje em dia. Acomodadas em seu modelo de receita e que não conseguem mais inovar, o que antes era a grande identidade da publicidade, fazer trabalhos inesperados que chamavam a atenção do consumidor, hoje é um passado bem distante.

"A minha agência não consegue mais inovar" é essa a grande reclamação que Rene de Paula escuta há três anos. Segundo ele, há tempos atrás eram os clientes que se recusavam a apresentar uma comunicação totalmente fora da caixa, que surpreendesse e chocasse o consumidor. Hoje são os próprios anunciantes que pedem essas ideias revolucionárias e as agências não conseguem mais apresentar nada inovador. Para ele isso está acontecendo por três motivos principais: 
  1.       As agências estão atreladas a um modelo de receita muito perigoso, por exemplo, existem agências que dependem 100% de BVs (bonificação por volume). Se um dia essa prática acabar, haverá inúmeras agências encerrando suas atividades.
  2.     Muitas delas para diminuir os seus custos mantém uma equipe pouco qualificada. Isso é um dos fatores primordiais para a falta de inovação na comunicação.
  3.       Os profissionais que se formam já não tem uma visão geral de como funciona a comunicação. Hoje, é muito comum ter pessoas especializadas, mas é extremamente raro conseguir publicitários que entendam de tudo um pouco.

Além disso, quando as agências são pressionadas pelas empresas a criarem anúncios, conceitos e campanhas criativas, as ideias são barradas de imediato. Isso porque essas ideias não possuem sinergia com o negócio, objetivo ou problema do anunciante. As agências precisam lembrar que mesmo que o anúncio deva ser inovador, ele também precisa ser eficiente. Nenhum anunciante irá investir sua verba para fazer a agência apenas ganhar prêmio, ela também precisa ter retorno sobre o investimento (ROI).

Dessa forma, antes de apenas receber um briefing e ir criar uma simples peça de comunicação, as empresas precisam entender qual é o problema daquele negócio para, a partir disso, compreender os objetivo e problemas da empresa ou marca. Tendo uma visão 360° do cliente, a agência consegue, realmente, entender qual é a solução adequada: um novo produto, um novo serviço, uma campanha, uma plataforma de social, uma embalagem. Como se pode perceber, nem todas as soluções seriam feitas por agências tradicionais, algumas soluções requerem atitudes que muitas vezes fogem das tradicionais ações de comunicação.

Foi observando esse cenário que Roberto Martini, um dos sócios fundadores da CuboCC, resolveu abrir uma agência que se diferenciasse na sua criação e apresentação de soluções para seus clientes. O conceito da CuboCC é investir 30% do tempo resolvendo os problemas do presente de seus clientes, os outros 70% são dedicados, exclusivamente, a criar o futuro da comunicação, definir como deverá ser feita a interação da marca com seus consumidores daqui para frente. Ou seja, quando você entra na CuboCC e observa como a agência se organiza e se estrutura, você pode ter certeza que estará olhando para como as agências deverão se organizar daqui cinco anos. Assim, a CuboCC estará sempre cinco anos na frente de todos seus concorrentes, criando, uma forte e quase inalcançável, vantagem competitiva.

Além disso, ao contrário do que muitas agências fazem, a CuboCC procura sempre manter seus grandes talentos dentro da empresa. É muito comum que os grandes gênios saiam das agências para abrir seu próprio negócio e para combater isso, a CuboCC procura sempre oferecer incentivos para que seus melhores funcionários continuem na agência. A empresa sabe que o sucesso de uma grande agência está nos talentos que ela tem dentro de casa.

Outro comportamento da CuboCC que se diferencia do mercado é controlar 100% todas as operações. Ou seja, como foi dito acima, as agências para diminuírem seus custos acabam terceirizando a maior parte dos processos de produção, o que dificulta na apresentação de resultados e qualidade do projeto final. Dessa forma, a Cubo detém em seu escritório áreas para a criação de games, 3D, filmes para televisão, anúncios outdoor... Tudo é feito dentro da própria CuboCC e esse é um dos princípios fundamentais da agência. 



Por oferecer uma gama de soluções aos seus clientes, a CuboCC já não se define apenas como uma agência de digital, como havia sido criada antigamente. Segundo Rene, não dá mais para você ter uma agência de Digital, outra de Mídia e outra de Mídia Impressa; isso é um modelo ultrapassado. Não existe mais o consumidor online, o consumidor que assiste TV a cabo e outro que só vê aberta; um mesmo consumidor está presente em todas as mídias ao mesmo tempo. Ele não sabe mais diferenciar esses meios de comunicação, porque, para ele, tudo parece estar interligado e todas as plataformas devem se conversar perfeitamente. Dessa forma, é obvio que até as agências devem oferecer a seus clientes uma solução completa e adequada de todos os serviços para todas as plataformas de comunicação existentes; não existem mais motivos para dividirmos os deveres.

Há cada vez mais tecnologia sendo desenvolvida e se agência já entrega soluções completas a seus clientes, será ainda mais fácil se adequar e interagir com essa tecnologia que é criada a cada dia. A CuboCC por ser desenvolvida sempre cinco anos na frente já está se preparando para oferecer soluções de comunicação que utilizem de forma inteligência essas novas tecnologias. Abaixo veremos um vídeo que mostra bem os próximos passos da inovação e como ela muda o comportamento do consumidor:




Depois de assistir esse vídeo e imaginamos a comunicação existente hoje, a grande pergunta é: será que a comunicação "arroz com feijão", como é denominada por Rene de Paula, conseguirá se aproximar desse consumidor tão interligado com essa tecnologia avançada?

Provavelmente não, e é por isso que a CuboCC está se preparando:



Em 2011, o faturamento da empresa ultrapassou R$100 milhões de reais e resultou em um crescimento de 15% em relação ao ano anterior. Para 2012, esperasse um crescimento ainda maior, cerca de 40%. Atualmente, a agência conta com clientes como Unilever (11 marcas), Google (4 marcas), Kraft Foods (3 marcas), Pepsico, Johnson & Johnson, Ambev e a Liberty Seguros uma das patrocinadoras oficiais da Copa do Mundo de 2014. 


CASE - DORITOS SWEET CHILI

Uma maneira de exemplificar bem a forma diferenciada da CuboCC trabalhar é o case do Doritos.
Em 2009, a Pepsico entrou na Cubocc com um problema que não poderia ser solucionado com apenas uma nova campanha tradicional de comunicação. A Cubocc junto com a Pepsico descobriram que a melhor solução para atribuir, novamente, inovação a marca Doritos seria a introdução de um novo sortimento para o salgadinho. O que é importante perceber, é que a CuboCC não se atentou apenas em procurar os problemas de comunicação da marca, mas sim, compreendeu o problema do negócio Doritos e, a partir disso, sugeriu uma solução que, como se pode ver, está longe dos parâmetros tradicionais de uma agencia de comunicação, a criação de um novo produto.

Com isso, a CuboCC para o lançamento do novo sortimento, Doritos Sweet Chili, a agência organizou uma série de ações de comunicação que se complementavam a medida que o consumidor interagia com cada uma delas:



A ação da Doritos Lovers criada pela agência tornou o novo produto da marca muito conhecido, justo o que a marca precisava para entrar novamente no mercado. A ação foi amplamente espalhada pela web e redes sociais. A PepsiCo, dona da marca Doritos, teve um faturamento global de 60 bilhões em 2009, e no Brasil a sua demanda estava 100% aquecida neste ano, com grandes investimentos em lançamentos de novos produtos e extensões de marcas.

A verdade, entretanto, é que a mesmice tornou-se característica comum no mundo. Hoje, entende-se que para uma boa ideia surgir é necessário basear-se na sociedade, ou seja, compreender para quem são as novidades e o que de fato essas pessoas precisam. A inovação se dá pela constante reinvenção, afinal, pessoas mudam de opinião, comportamento, desejos e vontade; são todos esses fatores que movem o mundo e o torna um ambiente imprevisível.


Grupo: Daniella Bianchi; Fernanda de Medeiros; Mayara Zanelato

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