Para a CuboCC nada substitui a grande ideia que faz a
diferença e que muitas vezes é materializada em projetos de comunicação
aplicadas em diversas plataformas.
"Mais
do mesmo", é exatamente esse o pensamento de Rene de Paula sobre o
trabalho das agências de publicidade hoje em dia. Acomodadas em seu modelo de
receita e que não conseguem mais inovar, o que antes era a grande identidade da
publicidade, fazer trabalhos inesperados que chamavam a atenção do consumidor,
hoje é um passado bem distante.
"A minha agência não consegue
mais inovar" é essa a grande reclamação que Rene de Paula escuta há três
anos. Segundo ele, há tempos atrás eram os clientes que se recusavam a
apresentar uma comunicação totalmente fora da caixa, que surpreendesse e
chocasse o consumidor. Hoje são os próprios anunciantes que pedem essas ideias
revolucionárias e as agências não conseguem mais apresentar nada inovador. Para
ele isso está acontecendo por três motivos principais:
- As agências estão atreladas a um modelo de receita muito perigoso, por exemplo, existem agências que dependem 100% de BVs (bonificação por volume). Se um dia essa prática acabar, haverá inúmeras agências encerrando suas atividades.
- Muitas delas para diminuir os seus custos mantém uma equipe pouco qualificada. Isso é um dos fatores primordiais para a falta de inovação na comunicação.
- Os profissionais que se formam já não tem uma visão geral de como funciona a comunicação. Hoje, é muito comum ter pessoas especializadas, mas é extremamente raro conseguir publicitários que entendam de tudo um pouco.
Além
disso, quando as agências são pressionadas pelas empresas a criarem anúncios,
conceitos e campanhas criativas, as ideias são barradas de imediato. Isso porque
essas ideias não possuem sinergia com o negócio, objetivo ou problema do
anunciante. As agências precisam lembrar que mesmo que o anúncio deva ser
inovador, ele também precisa ser eficiente. Nenhum anunciante irá investir sua
verba para fazer a agência apenas ganhar prêmio, ela também precisa ter retorno
sobre o investimento (ROI).
Dessa forma, antes de apenas receber um
briefing e ir criar uma simples peça de comunicação, as empresas precisam entender
qual é o problema daquele negócio para, a partir disso, compreender os objetivo
e problemas da empresa ou marca. Tendo uma visão 360° do cliente, a agência
consegue, realmente, entender qual é a solução adequada: um novo produto, um novo
serviço, uma campanha, uma plataforma de social, uma embalagem. Como se pode
perceber, nem todas as soluções seriam feitas por agências tradicionais,
algumas soluções requerem atitudes que muitas vezes fogem das tradicionais
ações de comunicação.
Foi
observando esse cenário que Roberto Martini, um dos sócios fundadores da
CuboCC, resolveu abrir uma agência que se diferenciasse na sua criação e
apresentação de soluções para seus clientes. O conceito da CuboCC é investir 30%
do tempo resolvendo os problemas do presente de seus clientes, os outros 70% são
dedicados, exclusivamente, a criar o futuro da comunicação, definir como deverá
ser feita a interação da marca com seus consumidores daqui para frente. Ou
seja, quando você entra na CuboCC e observa como a agência se organiza e se
estrutura, você pode ter certeza que estará olhando para como as agências
deverão se organizar daqui cinco anos. Assim, a CuboCC estará sempre cinco anos
na frente de todos seus concorrentes, criando, uma forte e quase inalcançável,
vantagem competitiva.
Além
disso, ao contrário do que muitas agências fazem, a CuboCC procura sempre
manter seus grandes talentos dentro da empresa. É muito comum que os grandes gênios
saiam das agências para abrir seu próprio negócio e para combater isso, a
CuboCC procura sempre oferecer incentivos para que seus melhores funcionários
continuem na agência. A empresa sabe que o sucesso de uma grande agência está
nos talentos que ela tem dentro de casa.
Outro
comportamento da CuboCC que se diferencia do mercado é controlar 100% todas as
operações. Ou seja, como foi dito acima, as agências para diminuírem seus
custos acabam terceirizando a maior parte dos processos de produção, o que dificulta
na apresentação de resultados e qualidade do projeto final. Dessa forma, a Cubo
detém em seu escritório áreas para a criação de games, 3D, filmes para
televisão, anúncios outdoor... Tudo é feito dentro da própria CuboCC e esse é
um dos princípios fundamentais da agência.
Por
oferecer uma gama de soluções aos seus clientes, a CuboCC já não se define
apenas como uma agência de digital, como havia sido criada antigamente. Segundo
Rene, não dá mais para você ter uma agência de Digital, outra de Mídia e outra
de Mídia Impressa; isso é um modelo ultrapassado. Não existe mais o consumidor
online, o consumidor que assiste TV a cabo e outro que só vê aberta; um mesmo
consumidor está presente em todas as mídias ao mesmo tempo. Ele não sabe mais
diferenciar esses meios de comunicação, porque, para ele, tudo parece estar interligado
e todas as plataformas devem se conversar perfeitamente. Dessa forma, é obvio
que até as agências devem oferecer a seus clientes uma solução completa e
adequada de todos os serviços para todas as plataformas de comunicação
existentes; não existem mais motivos para dividirmos os deveres.
Há
cada vez mais tecnologia sendo desenvolvida e se agência já entrega soluções
completas a seus clientes, será ainda mais fácil se adequar e interagir com
essa tecnologia que é criada a cada dia. A CuboCC por ser desenvolvida sempre
cinco anos na frente já está se preparando para oferecer soluções de
comunicação que utilizem de forma inteligência essas novas tecnologias. Abaixo
veremos um vídeo que mostra bem os próximos passos da inovação e como ela muda
o comportamento do consumidor:
Depois
de assistir esse vídeo e imaginamos a comunicação existente hoje, a grande
pergunta é: será que a comunicação "arroz com feijão", como é
denominada por Rene de Paula, conseguirá se aproximar desse consumidor tão
interligado com essa tecnologia avançada?
Provavelmente
não, e é por isso que a CuboCC está se preparando:
Em
2011, o faturamento da empresa ultrapassou R$100 milhões de reais e resultou em
um crescimento de 15% em relação ao ano anterior. Para 2012, esperasse um
crescimento ainda maior, cerca de 40%. Atualmente, a agência conta com clientes
como Unilever (11 marcas), Google (4 marcas), Kraft Foods (3 marcas), Pepsico,
Johnson & Johnson, Ambev e a Liberty Seguros uma das patrocinadoras
oficiais da Copa do Mundo de 2014.
CASE - DORITOS SWEET CHILI
Uma
maneira de exemplificar bem a forma diferenciada da CuboCC trabalhar é o case
do Doritos.
Em
2009, a Pepsico entrou na Cubocc com um problema que não poderia ser
solucionado com apenas uma nova campanha tradicional de comunicação. A Cubocc
junto com a Pepsico descobriram que a melhor solução para atribuir, novamente,
inovação a marca Doritos seria a introdução de um novo sortimento para o
salgadinho. O que é importante perceber, é que a CuboCC não se atentou apenas
em procurar os problemas de comunicação da marca, mas sim, compreendeu o
problema do negócio Doritos e, a partir disso, sugeriu uma solução que, como se
pode ver, está longe dos parâmetros tradicionais de uma agencia de comunicação,
a criação de um novo produto.
Com
isso, a CuboCC para o lançamento do novo sortimento, Doritos Sweet Chili, a
agência organizou uma série de ações de comunicação que se complementavam a
medida que o consumidor interagia com cada uma delas:
A
ação da Doritos Lovers criada pela agência tornou o novo produto da marca muito
conhecido, justo o que a marca precisava para entrar novamente no mercado. A
ação foi amplamente espalhada pela web e redes sociais. A PepsiCo, dona da marca Doritos, teve um faturamento global de 60 bilhões em 2009, e no Brasil a
sua demanda estava 100% aquecida neste ano, com grandes investimentos em lançamentos de novos produtos e extensões de marcas.
A verdade, entretanto, é que a mesmice tornou-se
característica comum no mundo. Hoje, entende-se que para uma boa ideia surgir é
necessário basear-se na sociedade, ou seja, compreender para quem são as
novidades e o que de fato essas pessoas precisam. A inovação se dá pela
constante reinvenção, afinal, pessoas mudam de opinião, comportamento, desejos
e vontade; são todos esses fatores que movem o mundo e o torna um ambiente
imprevisível.
Grupo: Daniella Bianchi; Fernanda de Medeiros; Mayara Zanelato
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