segunda-feira, 28 de maio de 2012

Consumindo conteúdo online



O Brasil hoje é 5º país mais conectado do mundo, são 80 milhões de internautas atualmente, e este número vem crescendo muito, devido às facilidades para se adquirir computadores. São 75 milhões de computadores e só não há mais crescimento nessa área, por causa da chegada do tablet, ainda em crescimento no país, que vem tomando o lugar dos computadores. Cada vez mais as pessoas ficam dependentes da internet seja qual for o dispositivo, smartphones, tablets, computadores, notebooks. Hoje existem mais celulares que pessoas no Brasil. E é em busca desse mercado que surge o varejo online.
O varejo online é recente no Brasil, o que é uma oportunidade para os varejistas, uma pesquisa aponta que o brasileiro passa 2 horas em média navegando na internet e que 40% da população do país lêem revistas, sendo que 24,6% são da editora abril. Com base nesses dados, o grupo Abril deu origem a um varejo de conteúdo online, o iba, que vende os 20 principais jornais do Brasil, diversas revistas e o maior portifólio de e-books. Apesar de ser um projeto do grupo Abril, o iba têm em seu portfólio de produtos revistas, jornais e e-books de diversas editoras. A leitura e gerenciamento de todo o conteúdo comprado é feito através de um aplicativo que pode ser baixado no site. O aplicativo do iba possibilita, além da leitura, o gerenciamento e organização dos volumes e assinaturas e é compatível com as plataformas: PC, Android e Ipad.


Para a introdução da loja no mercado foram feitos diversos estudos em torno do que seria desde a logomarca do iba até a maneira que seria feita a compra no site.
A marca deveria ser forte e com uma apresentação visual que não remetesse à marca Abril, já que venderia produtos de outras editoras precisava ser uma marca independente. Estudos mostraram que muitas marcas possuíam cores como azul, verde, vermelho e poucos tinham a cor rosa, que inicialmente pode ser associado à produtos femininos mas que pode se tornar uma identidade forte, já que poucas marcas, e nenhuma em e-commerce tem essa cor. As letras arredondadas e o “i” minúsculo dão maior sensação de proximidade com o consumidor. A maneira com que a loja online foi feita facilita esse estreitamento entre consumidor e marca, uma loja clean e de fácil navegação, que torna sua experiência no site muito agradável, utilizando de coverflow e navegação feita por categoria.


Para o lançamento do site foi feita junto à agência CuboCC uma campanha com que primeiramente tinha intenção de preparar o consumidor para esta nova maneira de consumir conteúdo, que no Brasil ainda não é desenvolvida, para então lançar a marca no mercado. Para incentivar as pessoas a conhecerem o site e aprenderem a ler de uma nova maneira a agência propôs o Call to Action: Cadastre- se e ganhe, onde o consumidor ganhava uma determinada quantidade de assinaturas apenas por cadastrar-se no site.


Para a comunicação o iba utilizou-se da força da marca Abril anunciando nos sites e revistas da empresa e nos principais portais. E foi feito o Iba Day que foi quando um vídeo de lançamento foi postado em todos esses sites. Além de veiculação na rede Elemídia. Engajamento com as redes sociais e parcerias com a HP, Motorola, Samsung ex: compra o tablet e já vem com o aplicativo do iba, fortaleceram ainda mais a campanha. O resultado de tudo isso foi um total de 650 mil visitas no site que resultaram em 81 mil cadastros.
Com isso o Iba entra bem nesse mercado, porém existem dificuldades como os diferentes tipos de formatos de telas de devices o que gera dificuldade na hora de fazer os aplicativos. Há também o crescimento de smartphones, que ainda não fazem parte das plataformas onde o Iba atua e também a chegada de grandes players como o Amazon no mercado brasileiro. 


Por: Fernanda Benielli e Renata Salmazo 6°E

domingo, 27 de maio de 2012

UMA NOVA MANEIRA DE LER



           Atualmente, o Brasil é o 5º país mais conectado do mundo. São mais de 80 milhões de internautas e esse número tende a crescer gradativamente, levando em conta fatores como a massificação da banda-larga e o aumento da concessão de crédito, que facilita a compra de computadores, smartphones e dos recém chegados tablets. Em qualquer faixa etária, a internet é mídia mais consumida pelo brasileiro, que passa em média 2 horas por dia navegando. Além disso, cerca de 40% da população do país tem o costume de ler revistas, sendo 24,6% da Editora Abril, que em meio a este cenário percebeu um grande potencial de mercado.

Na palestra com a, conhecemos a IBA – Compre, Baixe e Leia, uma loja online que oferece o download de revistas, jornais e livros através de aplicativos de leitura para PC, Android e IPAD. Em seu portfólio a loja conta com 24 revistas da Abril e com os 20 maiores jornais do país, além de mais de 8 mil títulos de livros de diversas editoras, caracterizando o maior portfólio de e-books do Brasil. Um fato importante é que apesar de pertencer ao Grupo Abril, a IBA é uma empresa independente e por isso disponibiliza também o conteúdo de outras editoras como a Editora Globo, Saraiva, entre outros. Por isso, durante o processo de construção da marca uma das prioridades foi criar uma nova identidade visual que não remetesse diretamente á Abril.

O http://www.iba.com.br possui uma estrutura que tem como objetivo facilitar a navegação do internauta. Os produtos encontram-se separados primeiramente pelas categorias; Revistas, E-Books e Jornais. Ao selecionar uma delas, as opções disponíveis estão organizadas por temas. É possível também encontrar os produtos através do campo de busca podendo filtrá-la por categoria, editora e faixa de preço. Além disso, a página inicial do site possui ainda seções como “Lançamentos”, “Mais vendidos”, “Destaques” e “Recomendações”.


















Quanto ao conceito de loja, a opção foi um varejo “clean” com a menor poluição visual possível, modelo semelhante ao do site da Livraria Cultura e que representa uma vantagem com relação ao site da Saraiva (pioneira no setor), que possui um grande volume de informação em sua interface, considerando que o site contém mais conteúdo sobre a loja física e apenas uma seção destinada à compra de conteúdo digital. Somadas a estas duas livrarias, a Amazon, Gato Sabido, Zinio, Barnes & Nobles e Apple Store constituem o quadro dos principais players neste mercado.



Um dos maiores desafios enfrentados pela IBA ao entrar neste setor foi introduzir a ideia de ‘uma nova maneira de ler’ em um mercado que ainda não está desenvolvido, pelo contrário, vive em constante atualização. Alguns estão comprando seu primeiro computador enquanto outras buscam as mais novas versões de tablets e smartphones, e em meio a isto, é necessário encontrar uma forma de se comunicar com todas estas pessoas ao mesmo tempo. Não existe mais a ideia de que este tipo de varejo concorre apenas com outras livrarias. Atualmente disputa-se o tempo do consumidor também com a internet, televisão, games, rádio, quadrinhos e outras plataformas de venda digital (Casas Bahia, Fnac, Extra, etc.). Considerando este fato, a campanha de lançamento da IBA buscou a maior abrangência possível através da comunicação em mídias da Abril, TV paga, internet, cinema e jornais, engajamento com o Google e redes sociais, parcerias com marcar como Samsung, Motorola, HP e Positivo e um vídeo veiculado em todos os sites da Abril.
 
Como resultado da campanha, no primeiro mês o site já tinha mais de 650 mil acessos e 80mil cadastrados, o que indica que em um mercado que vive em constante desenvolvimento tecnológico a Abril fez uma aposta de sucesso entrando para este setor através do investimento na IBA.

Grupo 10: Gabriela Sillos, Juliana Souza, Lara Araujo, Maria Fernanda Oliveira e Rebeca Ok Suk Kim – CSO 6B





quarta-feira, 23 de maio de 2012


 Menos do mesmo!

Em 1990, a internet começou a alavancar e a estar mais presente na vida das pessoas. Com o tempo, ela foi evoluindo e ficando ainda mais próxima tornando-se o que é hoje em dia: necessária. Em mais de quarenta anos de existência, a internet passou de mero canal de tecnologia para um dos principais canais de comunicação.
            Com essa mudança radical de significado e utilidade muitas oportunidades surgiram. Diversas empresas se viram em um novo mundo digital que procurava por inovação, destaque, diferenciação. Começou, então, a era de comunicação digital: blogs, redes sociais e de relacionamento, youtube, entre tantos outros pontos que compõe esse boom digital. Acontece que, como é costume acontecer, saturou. Os contatos com o público alvo eram sempre os mesmos, as campanhas eram sempre as mesmas, as comunidades e promoções eram todas iguais. As agências já não estavam mais inovando. Vinha mais do mesmo.
            Pensar fora da caixa era algo impensável, distante. Afinal, o que era pensar fora da caixa? Como ser tão diferente em um meio em que tudo já foi explorado? Como se destacar usando, ainda, a ferramenta digital? Em 2004, em Porto Alegre, uma empresa surgiu para responder todas essas perguntas e muitas outras: a CuboCC.


      A CuboCC e os Profissionais
              
A agência foi fundada em 2004 pelo jovem profissional de Pelotas, Roberto Martini, na época com 24 anos. A empresa surgiu com o objetivo de ser full service, ou seja, utilizar-se da sua expertise na área digital para desenvolver campanhas sem restrições e fórmulas. Com o objetivo de dividir as responsabilidades administrativas, Martini convidou o publicitário Rodrigo Toledo para ocupar o cargo de diretor geral da agência.
                Responsável por produzir absolutamente tudo que entrega ao cliente (game, trilha sonora, personagens, entre outros), a agência possui uma equipe com muitos dos melhores profissionais do mercado atualmente e que são especialistas em não serem especialistas. O Roberto Martini, criador, CCO e CEO da empresa, acredita ser fácil é encontrar profissionais especializados, difícil é encontrar pessoas que entendam do conjunto e saibam ver as coisas de formas diferentes.
                Os funcionários, ou co-autores, da agência possuem a mesma vontade e necessidade de inovação. Eles aplicam na prática novos conceitos na relação cliente-agência. Ao procurar a Cubocc, a empresa apresenta para esta o seu problema ou a sua necessidade. A partir disso, é responsabilidade da agência resolvê-lo, da maneira mais adequada possível. Diferentemente, nas outras agências publicitárias o cliente chega, não somente com o problema/necessidade, como com a solução. Ou seja, diz para a agência se será criado um game, anúncio ou novo produto.
A Cubocc não atende clientes que vem com propostas pré-estabelecidas. Os profissionais iniciam seu trabalho do ponto de partida. Há um estudo do mercado em que se entende o cliente, o seu grupo estratégico e seus players (concorrentes), o histórico, os produtos, a comunicação, entre outros. A partir deste estudo aprofundado, eles entendem o problema do cliente e traçam resoluções para este.
                Com menos de 10 anos de vida, a Cubocc adquiriu uma fama imensurável em função de seu posicionamento diferenciado “The monsterwhateverhotshop”, o qual remete à inovação, pensar fora da caixa, não se prender a uma ideia só. Enfim, a Cubocc oferece ao cliente o inexplorado, o além.



            A Cubocc é diferente das demais agências em diversos sentidos. Primeiramente, o ambiente físico é adaptado à idéia de inovação e diferenciação. Há salas com decorações diversificadas, para que os criadores e planejadores se inspirem e desenvolvam o melhor e mais criativo trabalho possível.



Ainda, incentiva-se a integração dos funcionários bem como a preocupação com o bem estar. Há palestras dentro da agência, treinamentos dos funcionários e ambientes adequados para o melhoramento dos profissionais. Por outro lado, há salas de jogos, happy hour uma vez por semana e reuniões impessoais para a integração da equipe e adaptação ao ambiente.
Todos os trabalhos da agência são feitos internamente. Os funcionários possuem funções diversas. Sendo assim, eles produzem os games, fazem os comerciais, desenvolvem as campanhas, tudo dentro da agência. A Cubocc é considera um laboratório, e não uma agência de publicidade.












A Cubocc oferece cursos para as demais agências de publicidade. O principal objetivo é que estas comecem a pensar fora da caixa. Há quatro holdings, a Flag; a Iceland – possui os melhores profissionais das áreas de games, animação, produção; a Pong – esta funciona por resultado, ou seja, só recebe uma recompensa financeira se alcançar o objetivo; e a SKUL - é uma incubadora, desenvolvedora de planos de negócios.

   Os resultados
Em oito anos de atuação, a empresa criou inúmeros cases de sucesso junto a empresas como Pepsico, Unilever, Kraft, Samsung e Google.

 


   



“Trident feliz da vida com a agência cubocc”

A promoção ‘Rock in RIR’, da Trident, foi um sucesso total e bateu o recorde em volume de participação entre todas as ações já desenvolvidas pela marca”



"DoritosSweet Chilli cria a ‘maior realidade aumentada do mundo’”
(Carlos Merigo, www.brainstorm9.com.br)





“AXE 360 – O primeiro comercial 360º do mundo”
(link para acessar o vídeo sobre o case da AXE)


 Entre outros tantos cases...



   Renê de Paula Jr

O palestrante, Renê de Paula Jr, tem menos de dois meses trabalhando na agência e já se encantou com a proposta da agência e se adaptou ao ambiente de constante inovação e originalidade. Ele está há oito anos no mercado digital e, ainda assim, diz aprender diariamente com a rotina (nada rotineira) da agência. Ele escolheu o mercado digital por ser algo inconstante e diferente, porém, disse ter se decepcionado nos últimos anos por ver que este mercado se tornou como outro qualquer, igual e nada original.
Foi então que ele decidiu pedir demissão e se especializar em algum outro mercado, não tão monótono e indiferente quanto o digital – visto poucos anos antes como um ambiente inédito e inovador. Ele disse ter perdido o encanto na arena digital. Algum tempo depois, na Social Mídia Week, Renê conheceu Martine e a Cubocc e logo ficou maravilhado com a proposta da agência e do seu criador. Ele percebeu que era possível fazer coisas diferentes, excelentes e fora da caixa... e dar certo!
Para finalizar a palestra, ele contou uma história que se relaciona perfeitamente com a idéia de pensar diferente, de inovar as atitudes, de alimentar o novo. Mais que uma história, nos serviu como um ensinamento e desafio para sair do comum e fazer a diferença, quer na vida profissional, quer na vida pessoal.
                Um dia, um médico foi à África, ainda nesse século, em busca de respostas da mortalidade infantil ser tão alta em alguns países de dentro desse continente. Por que em alguns lugares de lá isso não acontecia? Como eles conseguiam, em meio a tanta pobreza, se distinguir da realidade tão abrupta e pesada do continente? Depois de muitas desculpas mal explicadas e culpas direcionadas para longe do real motivo, o médico pode perceber que nos países bem sucedidos (pode-se assim dizer) as crianças não morriam de fome não pela abundância e fartura de comida, mas sim pela educação que as mães davam para os filhos. Elas eram forçadas a comer. O segredo da sobrevivência dessas crianças era a disciplina.
            Em um mundo com tanta saturação, tanto comodismo e tantas regras, às vezes, nos acostumamos muito com o que nos é oferecido e esquecemos-nos de compreender o que é preciso ser feito. A Cubocc veio para mostrar que não basta termos a disposição, temos que traçar um objetivo, olhar fora da caixa. Temos que ter disciplina.
Segundo Renê, há duas coisas complicadas hoje em dia. A primeira é encontrar pessoas que entendam de negócios. A segunda, e mais difícil, é encontrar pessoas que entendam de negócios e que não sejam especialistas do assunto. Para ele, a maior riqueza do Brasil é  problema para resolver.

Camila Soares, Fernanda Sales, Leilane Nunes, Maria Roberta Monti e Mônica Zafani -  Comunicação Social  6oD

Uma aula de inovação – Palestra com Rene de Paula


Na última quarta-feira, dia 16/05, a ESPM recebeu o palestrante Rene de Paula. Rene tem em seu currículo passagens por grandes agências e, conseqüentemente, alto conhecimento dessas empresas.
Percebemos, entretanto que o que veríamos seria uma aula sobre inovação.

"Temos muito recurso e Tecnologia, mas estamos
perdendo tempo" - Rene de Paula

Atualmente, René trabalha na agência CuboCC, que atende contas da Unilever, Pepsico, Samsung, Kraft entre outras. Pudemos perceber que essa agência não é como as outras.
A ideologia principal da CuboCC é “Not enough change”, que entra de acordo com as necessidades atuais do mercado, que vive em um mundo digitalizado. Hoje, mídias onlines já são ultrapassadas. A teoria da simgularidade, comentada por Rene de Paula, nos mostra que estamos cada vez mais ligados a máquinas.
A CuboCC entra com o propósito não de agência de hoje, preocupadas com contas grandes, concorrências e prêmios, mas sim em fazer diferente. Entregar o  “tapa na cara” da sociedade.
Considerada como um Whatever pelos próprios funcionários, a CuboCC quer trazer as agências nacionais a compartilhar da mesma visão que ela: inovadora e ir além de tudo o que é online e offline.
As diferenças já começam na visão de seu CEO, Roberto Martini que, diferente de outras agências, não trás muitos trabalhos que envolvem mídias (que é o setor que a agência mais ganha). A idéia não é apenas criar uma campanha de acordo com um briefing e tudo o que é feito em outras grandes agências mundo a fora. O que eles buscam é solucionar um problema do cliente. Seja ele qual for, a CuboCC trará uma resposta e a fará da forma mais inovadora possível.
Um dos cases mostrados por Rene foi o do Cornetto. O problema que a Unilever precisava resolver era a diminuição do número de vendas, pelo sorvete ser muito antigo e não estar entre os preferidos dos jovens. A CuboCC veio com uma ação que fez as vendas de Cornetto aumentarem significativamente usando de um meio de comunicação pouco usado por jovens de hoje: cartas. Cartas de amor, principalmente. Com isso, além das vendas, a  imagem do produto se tornou mais forte para o público alvo.
Outro case interessante foi o do Doritos. O problema foi resolvido através da venda de um novo produto Doritos em uma nova embalagem. O que qualquer outra agência faria seria criar uma campanha de milhões de reais envolvendo diversas mídias. A CuboCC fez diferente e saiu na frente já que esse produto criado, o Doritos Sweet Chilli, ainda representa 24% do total de vendas de Doritos.


"Não quero prever o futuro, quero criar o futuro" -
Roberto Martini, CEO da CuboCC

Roberto Martini e sua visão inovadora trouxeram ao Brasil uma das agências mais inovadoras no mundo. A idéia é tentar responder aos pedidos das sete Bilhões de pessoas no mundo que buscam nada mais nada menos que a felicidade. A CuboCC enxerga isso e trás a resposta a esse pedido da forma mais inovadora e diferente possível. Criar uma tirolesa em plena Avenida Paulista numa tarde de terça-feira, jogos interativos, aproximar as pessoas, trazer de volta a excitação de receber uma carta entre tantas outras “respostas a problemas” prova que cada vez mais nos prendemos ao que é diferente. Fazer igual já não basta mais. Mudanças ainda não são suficientes, mas a CuboCC está atrás dessas mudanças. Sempre com o lema “Not enough change”.

Para entender melhor:
Reclame com Roberto Martini



Turma: 6º A
Maria Luisa Perez Diefenthaler
Mayara Cardoso.


terça-feira, 22 de maio de 2012

Futuro ou Presente? Whatever

Esqueça tudo o que você sabe sobre uma agência de publicidade. Como ela funciona, o que ela oferece, como ela ajuda o seu negócio.
Pense em ousadia, pense em criatividade, quebre paradigmas e juntando um bando de malucos você conseguirá chegar próximo ao que hoje representa a CuboCC no mercado brasileiro.
R. Martini
CEO da CuboCC
O que é esta agência? O que ela faz? Ela mesmo responde em seu nome: CuboCC, The Monster Whatever Hotshop.
Não é uma agência que pede briefing, ela pergunta "Qual é a o seu problema?" e resolve. Às vezes não é nem com um plano de comunicação ou de branding, pois a Cubo dá ao cliente soluções que vêm de todos os âmbitos do negócio, até alteração de embalagem já aconteceu na Kraft por recomendações vindas do Whatever.
A filosofia Whatever é o que não limita os colaboradores da Cubo. Pensando desta maneira, as soluções estão fora da caixa, fora do bumbo, fora de tudo e trazem sim bons frutos aos negócios dos clientes. Mas as estratégias internas para chegar nestes resultados também são importantes, um exemplo é a preferência por sempre manter os bons profissionais dentro da Cubo e valorizar aqueles que conseguem ser criativos e planners ao mesmo tempo, chamando-os de Concepts.
"A coisa mais importante pro sucesso da Cubo foi pegar um mercado coxinha e transformar em um modelo diferente" diz Rene de Paula. A Cubo percebeu que as agências tradicionais não queriam saber de coisa nova, mas os clientes queriam, e é aí que vem a parte mais chave de todo o discurso do Diretor de Inovações.
Rene de Paula e o seu Check In na ESPM
Não adianta discorrer neste texto cases da holding da Cubo, a encubadora, a produtora Iceland ou o modo de produtividade Pon6. Já entendemos que é um negócio absurdo, fora de tudo que já foi visto no meio digital e que isso dá muito certo. O que pode ser mais aproveitado das palavras de Rene são ensinamentos de carreira. O maior deles é que nenhum profissional deve ficar acomodado, todo publicitário que se preze tem que buscar coisas novas fora do seu sistema já implantado. Tem que ter humildade também, quem tá com a mão na massa às vezes acerta e não sabe nem por que acertou, e aí pode tomar bolada nas costas quando menos esperar.
Um dos ensinamentos mais valioso da CuboCC é que a maior parte do mercado espera o futuro, mas poucos percebem que temos em mãos o poder de moldar o próprio futuro.
Claro que todo esse funcionamento Whatever não é pra qualquer cliente, mas quem topar o desafio estará tomando um passo importante.
Whatever, Concepts, Online e Offline misturado, este é o modelo da CuboCC.

CSOSC6C
Luis Fernando Cardoso
Marcelo Spina Jr.
Matheus Fahel
Pedro Aranha

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Sem regras é mais legal



Dizem por aí , que o mundo dos negócios é igual a uma Guerra, onde cada nação ou empresa, escondidos sob a proteção das paredes de seus escritórios, bolam as melhores estratégias e táticas para vencer no campo de batalha. Este campo, nada mais é que as ruas, lojas, enfim, os pontos de venda onde seus produtos ou serviços serão vendidos. A guerra, na verdade pela conquista de riquezas, como sempre porém, neste caso, as riquezas são os consumidores, que são fortemente disputados pelos protagonistas.

Neste cenário, devemos entender os produtos produzidos pelas empresas como a munição e armamentos necessários para as batalhas. Os soldados, não são treinados e enviados para o front pelas empresas, mas sim pelas agências de publicidade e promoção, por meio de uma aliança.

As tropas enviadas pelas agências, podem vir por meio de comerciais, anúncios, peças digitais, ações em PDV, eventos, etc. Sempre existe um jeito mais adequado de atacar ou se defender do inimigo. Existe uma tática bélica bastante conhecida, chamada de guerrilha, onde os combatentes, conhecidos nesta situação como guerrilheiros, fazem ataques com o objetivo de surpreender o adversário e fugir após o feito. Os guerrilheiros geralmente não fazem parte do exército formal de uma nação, são apenas pessoas comuns portanto arma que, de maneira um tanto desorganizada e de rápido planejamento, fazem seus assaltos.

Na publicidade, isso se dá de maneira semelhante. Apesar das ações de marketing de guerrilha serem muito bem planejadas e cautelosamente executadas, o objetivo sempre é surpreender o público, que provavelmente interpretará a ação como se ela fosse algo real, ou seja, algo completamente desvinculado de alguma marca ou campanha publicitária. Após alguns dias ou semanas, eventualmente a empresa por trás da ação revela ao público que se tratava de algo feito pela marca.

Para os que acham que o marketing de guerrilha é algo novo e inovador, estão errados! Apesar das ações vistas hoje em dia deste tipo de estratégia serem sim, bastante inovadoras e criativas, o conceito de marketing de guerrilha surgiu há muito tempo, na época em que a publicidade estava começando a virar uma escola.

Desde então, o mundo se deparou com diversas maneiras diferentes de marketing de guerrilha. Uma delas, e provavelmente a mais desonesta, porém sem dúvida, a mais divertida, é a emboscada. Talvez a explicação mais razoável para esta vertente seja essa: sacanear o concorrente. Para que uma ação de marketing de guerrilha seja classificada como emboscada, é necessário que ela esteja interferindo com alguma ação da concorrência. Por exemplo, na copa do mundo de 94, nos Estados Unidos, o patrocinador oficial da copa no Brasil era a Kaiser. Para não ficar atrás, a Brahma combinou com os jogadores brasileiros que eles mostrariam o dedo indicador, fazendo menção ao número 1, assim que fizessem um gol, ou se ganhassem um jogo. Poucos meses após o término da copa, foi lançada a campanha “Brahma, a número 1”.



Outro método que pode ser bem interessante, é a ação de guerrilha por meio de um viral. Como o próprio nome já diz, a ação deste tipo é vinculada a um viral. Há alguns anos, um pouco antes do ex-presidente americano George W. Bush vir ao Brasil, surgiu na internet um vídeo de uma empresa norte americana, que tinha como proposta convencer a quem o via que a Floresta Amazônica não deveria mais pertencer ao Brasil, e a empresa se propunha a comprar a floresta. Como já se pode imaginar, o vídeo deixou todos os que o assistiram horrorizados. Revoltados, eles começaram a viralizá-lo e se organizaram para fazer um protesto contra George Bush, no dia em que ele chegasse ao solo brasileiro. Ao meio deste protesto, um produto estava estrategicamente bem colocado em meio aos organizadores do protesto: Guaraná Antártica.



Esses exemplos são apenas uma amostra dos extremos que acontecem por aí no mundo below the line. Será que com o advento das novas mídias que estão surgindo atulamente, esse tipo de marketing poderá se tornar ainda mais interessante?







CSOSC6C
Rodrigo Silva
Lucas Zanetti
Thomas Omarsson

domingo, 20 de maio de 2012

A arte da guerrilha


O termo “Marketing de Guerrilha” tem origem nas atividades bélicas, para denominar um tipo de guerra nenhum um pouco tradicional, no qual o maior objetivo era transmitir suas ideias de tal maneira, que consequentemente acabaria eliminando toda a concorrência.
Essa estratégia, no marketing, teve inicio na década de 70 devido à ineficácia da propaganda naquela época e isso gerou uma necessidade  de novas técnicas publicitárias.  No entanto, essa prática intensificou-se nos anos 80, com Jay Conrad Levinson e o seu livro “Marketing de Guerrilha”.
Em seu livro, Levinson afirmava que era possível inovar em campanhas e ações publicitárias, usando a criatividade, e tudo isso a um investimento muito baixo. E como fazer isso? Intervenções no meio da rua e outros locais públicos, criação de espaços para cada ação e até mesmo mídias em locais inusitados.
Antes de nos aprofundarmos nisso, precisamos entender melhor o conceito de Marketing de Guerrilha:


 O principal conceito desse técnica do marketing é maximizar os efeitos da comunicação e os seus recursos, ao mesmo tempo que você está minimizando seus custos. A idéia é impactar as pessoas para gerar buzz, e a mensagem se disseminar através do velho e famoso “boca a boca”.
Mas precisamos entender também que o Marketing de Guerrilha não significa você simplesmente chegar em um local público e armar a maior confusão, para chamar a atenção das pessoas. As empresas, marcas e agências precisam ter precaução e planejar corretamente qual a melhor abordagem de comunicação, para que a sua idéia seja criativa o suficiente e impacte o público de maneira correta e positiva.
É muito fácil você chegar no meio da cidade e “armar um circo” para chamar a atenção de todos...e esse é o desafio do Marketing de Guerrilha: impactar, inovar, ser criativo e fazer tudo isso a investimento muito baixo, não é para ser uma ação despojada ou apenas engraçada, é primordial atingir seus objetivos de marketing através dela..
Uma ação de guerrilha precisa ser ainda mais estratégica e bem planejada, pois não há intermediários na comunicação e sim a marca interagindo diretamente com o consumidor.
Abaixo temos diferentes tipos de ações de Marketing de Guerrillha:

- Emboscada
                  São ações que acontecem em locais com grande concentração de pessoas, ou seja, em eventos, feiras e até mesmo competições. Outro fator importante para esse tipo de guerrilha é a presença de patrocinadores concorrentes nos locais, como uma espécie de contra-ataque. Ou seja, é uma forma de fazer a sua marca presente em um evento patrocinado pela outra.
                  Um exemplo de emboscada aconteceu na maratona de Boston em 2003. O evento era patrocinado pela Adidas e nesse ano a Reebok levou 500 estudantes com a frase “The pain train is coming” tatuada na testa, representando sua marca.


- Intervenção Urbana
                  A intervenção urbana vem com o conceito de manifestações artisticas, de diferentes naturezas, como pinturas, esculturas grafites e outros. Isso chama a atenção das pessoas para a marca, devido a sua visibilidade.

Ação da K-swiss no torneio de Roland Garros.


-Blitz
 Essa expressão é originada da palavra alemã Blitzkrieg e significa “guerra de relampâgos” Ou seja, essa ação consiste nos fatores: surpresa, rapidez e agressividade.

Promoção portas abertas Renault

A Renault Dijon, concessionária instalada em Juiz de Fora (MG) divulgou a promoção de fábrica “Portas Abertas Renault”.
O indivíduo visitava o ponto de venda e testava uma chave em um determinado modelo e se o carro ligasse, era seu. Dessa forma concorria a cinco Renault Sandero e a vale-compras de até R$ 300,00.
Neste dia também foi feita a divulgação da linha Renault com taxas a partir de 0%, destacando ofertas nos modelos Sandero, Logan e Clio.

Para ativação da promoção, a GP Integrada, empresa de marketing promocional e eventos de Juiz de Fora fez uma ação de blitz noturna e outra de panfletagem no sinal.
A blitz noturna aconteceu nos principais bares e restaurantes localizados na Zona Sul da cidade.
Já a panfletagem no sinal foi realizada nas vias centrais que dão acesso à concessionária.

Um detalhe interessante na ação foi que junto com os panfletos eram distribuídas chaves para serem testadas na concessionária, incentivando a participação dos condutores na promoção. Assim, nunca um panfleto foi tão desejado e solicitado por quem recebia.


- Performance
Modalidade de marketing de guerrilha relacionada a atividade teatrais, musicais e de poesia. Em resumo são ações focadas e assertivas para gerar resultado. “…são as ações criadas em lugares públicos, de grande movimentação, com o objetivo de chamar a atenção das pessoas que passam pelo local. São criados shows relâmpagos, instalações, passeatas e qualquer outro tipo de atuação que atraia os olhares do público.”[Possamai, Ana Paula, 2007]. São ações bem estruturadas que podem envolver ou não o target da marca.
Para seu sucesso é necessário que seus planejadores e executores entendam seu publico-alvo e o posicionamento que querem comunicar. Os participantes, parte integrante da ação, devem entender o real conceito dela serem dotados de dotes teatrais para incorporar os papéis necessários, garantindo veracidade.
Outro fator importante é o roteiro, este deve ser bem definido, podendo-se replicar esta ação em outros momentos ou locais.
Pode-se ‘medir’ a efetividade da ação se ela resultar em vídeos e comentários nas redes sociais, caso contrário, não houve impacto no público-alvo.

KLM Portugal, ação de comemoração de 70 anos da empresa no aeroporto.



- Viral
Técnica de marketing que explora as redes sociais para gerar buzz e garantir conhecimento de marca. O conceito consiste em idéias, fatos e eventos que são transmitidos e se espalham como o processo epidemico.
O primeiro contato é lento e com baixos niveis de abrangência, a qualidade dos ‘infectados’ é mais importante do que a quantidade.
Em um segundo tempo a ação começa a adquirir grandes proporções.
O sucesso dessa ação depende de seu formato: não deve ser intrusivo. Deve ser estruturado de acordo com a mensagem e utilizar corretamente as plataformas de comunicação e a abordagem criativa.
O marketing viral costuma usar recursos tecnológicos, sobretudo a internet.
Também é importante estar atento aos acontecimentos do mundo para fazer a ação na hora certa, por exemplo a ação da T-Mobile que foi feita na época do casamento real do principe William e Kate Middleton; se esta ação tivesse sido divulgada tempos depois do casamento, não haveria a repercussão que teve.
Outra característica deste tipo de ação é que ela não deixa claro o interesse comercial em torno da ação, por isso na ação da T-Mobile mencionada, o nome da empresa só é divulgado no final.

Royal Wedding - T Mobile



- Buzz
Esse tipo de ação, também conhecida como Marketing do Bochicho ou Marketing Boca a boca, tem como objetivo estimular, de forma espontânea, os comentários sobre produtos, empresas e pessoas, que devem partir de fontes que possuam poder de influência ou credibilidade.
A diferença entre essa modalidade e o Marketing Viral é que não há a necessidade de identificação com quem está realizando a ação.
Um exemplo de Buzz é a ação da Skol para a Páscoa de 2012 para os fãs que mais interagirem com a fan-page da marca. Em parceria com uma chocolateria, o ovo chamado de “Redondinho” é trufado e seria lançado em um mini-engradado com 6 unidades.“Criamos um ovo feito com cerveja para presentear nossos fãs mais engajados e também daremos a oportunidade para aqueles que são apaixonados pela marca comprarem a novidade”, afirma Pedro de Sá Earp, diretor de marketing de Skol.


- Sniping
A ação de Sniping são utilizadas com o apoio de personalidades e/ou formadores de opinião e pode ocorrer em diversos de negócios como esporte, moda, cultura,etc. A escolha dessas personalidades deve ser feita de acordo com a visibilidade das marcas/produtos em seus respectivos ambientes. Além disso, deve ser feita de maneira espontânea e natural.
Os resultados podem ser medidos por meio do volume de vendas, aumento de share of mind e repercussão de qualquer natureza.
A Sky, empresa de Tv por assinatura, fez uma ação do tipo no aeroporto de São Paulo que contou com a presença da modelo, Gisele Bundchen.




Grupo: Mariana Giannini, Nathalia Ribeiro e Tatiana Maciel – CSO 6B