Posts e matérias criados pelos alunos da disciplina Abordagens Contemporâneas da Comunicação Mercadológica da ESPM, professores Ana Lucia Fugulin e Paulo Roberto Ache
O Brasil hoje é 5º país mais
conectado do mundo, são 80 milhões de internautas atualmente, e este número vem
crescendo muito, devido às facilidades para se adquirir computadores. São 75
milhões de computadores e só não há mais crescimento nessa área, por causa da
chegada do tablet, ainda em crescimento no país, que vem tomando o lugar dos
computadores. Cada vez mais as pessoas ficam dependentes da internet seja qual
for o dispositivo, smartphones, tablets, computadores, notebooks. Hoje existem
mais celulares que pessoas no Brasil. E é em busca desse mercado que surge o
varejo online.
O varejo online é recente no Brasil,
o que é uma oportunidade para os varejistas, uma pesquisa aponta que o
brasileiro passa 2 horas em média navegando na internet e que 40% da população
do país lêem revistas, sendo que 24,6% são da editora abril. Com base nesses
dados, o grupo Abril deu origem a um varejo de conteúdo online, o iba, que vende
os 20 principais jornais do Brasil, diversas revistas e o maior portifólio de
e-books. Apesar de ser um projeto do grupo Abril, o iba têm em seu portfólio de
produtos revistas, jornais e e-books de diversas editoras. A leitura e gerenciamento
de todo o conteúdo comprado é feito através de um aplicativo que pode ser baixado
no site. O aplicativo do iba possibilita, além da leitura, o gerenciamento e
organização dos volumes e assinaturas e é compatível com as plataformas: PC,
Android e Ipad.
Para a introdução da loja no mercado
foram feitos diversos estudos em torno do que seria desde a logomarca do iba
até a maneira que seria feita a compra no site.
A marca deveria ser forte e com uma
apresentação visual que não remetesse à marca Abril, já que venderia produtos
de outras editoras precisava ser uma marca independente. Estudos mostraram que
muitas marcas possuíam cores como azul, verde, vermelho e poucos tinham a cor
rosa, que inicialmente pode ser associado à produtos femininos mas que pode se
tornar uma identidade forte, já que poucas marcas, e nenhuma em e-commerce tem
essa cor. As letras arredondadas e o “i” minúsculo dão maior sensação de
proximidade com o consumidor. A maneira com que a loja online foi feita
facilita esse estreitamento entre consumidor e marca, uma loja clean e de fácil navegação, que torna sua
experiência no site muito agradável, utilizando de coverflow e navegação feita por categoria.
Para o lançamento do site foi feita
junto à agência CuboCC uma campanha com que primeiramente tinha intenção de
preparar o consumidor para esta nova maneira de consumir conteúdo, que no Brasil
ainda não é desenvolvida, para então lançar a marca no mercado. Para incentivar
as pessoas a conhecerem o site e aprenderem a ler de uma nova maneira a agência
propôs o Call to Action: Cadastre- se e ganhe, onde o consumidor ganhava
uma determinada quantidade de assinaturas apenas por cadastrar-se no site.
Para a comunicação o iba utilizou-se
da força da marca Abril anunciando nos sites e revistas da empresa e nos
principais portais. E foi feito o Iba Day que foi quando um vídeo de lançamento
foi postado em todos esses sites. Além de veiculação na rede Elemídia. Engajamento
com as redes sociais e parcerias com a HP, Motorola, Samsung ex: compra
o tablet e já vem com o aplicativo do iba, fortaleceram ainda mais a campanha.O resultado de tudo isso foi
um total de 650 mil visitas no site que resultaram em 81 mil cadastros.
Com isso o Iba
entra bem nesse mercado, porém existem dificuldades como os diferentes tipos de
formatos de telas de devices o que gera dificuldade na hora de fazer os
aplicativos. Há também o crescimento de smartphones, que ainda não fazem parte das
plataformas onde o Iba atua e também a chegada de grandes players como o Amazon
no mercado brasileiro.
Atualmente, o Brasil é o 5º país mais
conectado do mundo. São mais de 80 milhões de internautas e esse número tende a
crescer gradativamente, levando em conta fatores como a massificação da
banda-larga e o aumento da concessão de crédito, que facilita a compra de
computadores, smartphones e dos recém chegados tablets. Em qualquer faixa
etária, a internet é mídia mais consumida pelo brasileiro, que passa em média 2
horas por dia navegando. Além disso, cerca de 40% da população do país tem o
costume de ler revistas, sendo 24,6% da Editora Abril, que em meio a este
cenário percebeu um grande potencial de mercado.
Na palestra com a,
conhecemos a IBA – Compre, Baixe e Leia,
uma loja online que oferece o download de revistas, jornais e livros através de
aplicativos de leitura para PC, Android e IPAD. Em seu portfólio a loja conta
com 24 revistas da Abril e com os 20 maiores jornais do país, além de mais de 8
mil títulos de livros de diversas editoras, caracterizando o maior portfólio de
e-books do Brasil. Um fato importante é que apesar de pertencer ao Grupo Abril,
a IBA é uma empresa independente e por isso disponibiliza também o conteúdo de
outras editoras como a Editora Globo, Saraiva, entre outros. Por isso, durante
o processo de construção da marca uma das prioridades foi criar uma nova
identidade visual que não remetesse diretamente á Abril.
O http://www.iba.com.br possui uma estrutura que tem como
objetivo facilitar a navegação do internauta. Os produtos encontram-se
separados primeiramente pelas categorias; Revistas, E-Books e Jornais. Ao
selecionar uma delas, as opções disponíveis estão organizadas por temas. É
possível também encontrar os produtos através do campo de busca podendo filtrá-la
por categoria, editora e faixa de preço. Além disso, a página inicial do site
possui ainda seções como “Lançamentos”, “Mais vendidos”, “Destaques” e
“Recomendações”.
Quanto ao conceito de loja, a opção
foi um varejo “clean” com a menor poluição visual possível, modelo semelhante
ao do site da Livraria Cultura e que representa uma vantagem com relação ao
site da Saraiva (pioneira no setor), que possui um grande volume de informação
em sua interface, considerando que o site contém mais conteúdo sobre a loja
física e apenas uma seção destinada à compra de conteúdo digital. Somadas a
estas duas livrarias, a Amazon, Gato Sabido, Zinio, Barnes & Nobles e Apple
Store constituem o quadro dos principais players neste mercado.
Um dos maiores
desafios enfrentados pela IBA ao entrar neste setor foi introduzir a ideia de
‘uma nova maneira de ler’ em um mercado que ainda não está desenvolvido, pelo
contrário, vive em constante atualização. Alguns estão comprando seu primeiro
computador enquanto outras buscam as mais novas versões de tablets e
smartphones, e em meio a isto, é necessário encontrar uma forma de se comunicar
com todas estas pessoas ao mesmo tempo. Não existe mais a ideia de que este
tipo de varejo concorre apenas com outras livrarias. Atualmente disputa-se o
tempo do consumidor também com a internet, televisão, games, rádio, quadrinhos
e outras plataformas de venda digital (Casas Bahia, Fnac, Extra, etc.).
Considerando este fato, a campanha de lançamento da IBA buscou a maior
abrangência possível através da comunicação em mídias daAbril, TV paga, internet, cinema e
jornais, engajamento com o Google e redes sociais, parcerias com marcar como
Samsung, Motorola, HP e Positivo e um vídeo veiculado em todos os sites da
Abril.
Como resultado da campanha, no
primeiro mês o site já tinha mais de 650 mil acessos e 80mil cadastrados, o que
indica que em um mercado que vive em constante desenvolvimento tecnológico a
Abril fez uma aposta de sucesso entrando para este setor através do
investimento na IBA.
Grupo 10: Gabriela
Sillos, Juliana Souza, Lara Araujo, Maria Fernanda Oliveira e Rebeca Ok Suk Kim
– CSO 6B
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Menos do mesmo!
Em 1990, a internet
começou a alavancar e a estar mais presente na vida das pessoas. Com o tempo,
ela foi evoluindo e ficando ainda mais próxima tornando-se o que é hoje em dia:
necessária. Em mais de quarenta anos de existência, a internet passou de mero
canal de tecnologia para um dos principais canais de comunicação.
Com
essa mudança radical de significado e utilidade muitas oportunidades surgiram.
Diversas empresas se viram em um novo mundo digital que procurava por inovação,
destaque, diferenciação. Começou, então, a era de comunicação digital: blogs,
redes sociais e de relacionamento, youtube, entre tantos outros pontos que
compõe esse boom digital. Acontece
que, como é costume acontecer, saturou. Os contatos com o público alvo eram
sempre os mesmos, as campanhas eram sempre as mesmas, as comunidades e
promoções eram todas iguais. As agências já não estavam mais inovando. Vinha
mais do mesmo.
Pensar
fora da caixa era algo impensável, distante. Afinal, o que era pensar fora da
caixa? Como ser tão diferente em um meio em que tudo já foi explorado? Como se
destacar usando, ainda, a ferramenta digital? Em 2004, em Porto Alegre, uma
empresa surgiu para responder todas essas perguntas e muitas outras: a CuboCC.
A CuboCC e os Profissionais
A agência foi fundada em
2004 pelo jovem profissional de Pelotas, Roberto Martini, na época com 24 anos. A
empresa surgiu com o objetivo de ser full service, ou seja, utilizar-se da sua
expertise na área digital para desenvolver campanhas sem restrições e fórmulas.
Com o objetivo de dividir as responsabilidades administrativas, Martini
convidou o publicitário Rodrigo Toledo para ocupar o cargo de diretor geral da
agência.
Responsável por produzir absolutamente tudo que entrega ao
cliente (game, trilha sonora, personagens, entre outros), a agência possui uma
equipe com muitos dos melhores profissionais do mercado atualmente e que são
especialistas em não serem especialistas. O Roberto Martini, criador, CCO e CEO
da empresa, acredita ser fácil é encontrar profissionais especializados,
difícil é encontrar pessoas que entendam do conjunto e saibam ver as coisas de
formas diferentes.
Os funcionários, ou co-autores, da agência possuem a mesma
vontade e necessidade de inovação. Eles aplicam na prática novos conceitos na
relação cliente-agência. Ao procurar a Cubocc, a empresa apresenta para esta o
seu problema ou a sua necessidade. A partir disso, é responsabilidade da
agência resolvê-lo, da maneira mais adequada possível. Diferentemente, nas
outras agências publicitárias o cliente chega, não somente com o
problema/necessidade, como com a solução. Ou seja, diz para a agência se será
criado um game, anúncio ou novo produto.
A Cubocc não atende
clientes que vem com propostas pré-estabelecidas. Os profissionais iniciam seu
trabalho do ponto de partida. Há um estudo do mercado em que se entende o
cliente, o seu grupo estratégico e seus players (concorrentes), o histórico, os
produtos, a comunicação, entre outros. A partir deste estudo aprofundado, eles
entendem o problema do cliente e traçam resoluções para este.
Com menos de 10 anos de vida, a Cubocc adquiriu uma fama
imensurável em função de seu posicionamento diferenciado “The monsterwhateverhotshop”, o qual remete à inovação, pensar fora
da caixa, não se prender a uma ideia só. Enfim, a Cubocc oferece ao cliente o
inexplorado, o além.
A
Cubocc é diferente das demais agências em diversos sentidos. Primeiramente, o
ambiente físico é adaptado à idéia de inovação e diferenciação. Há salas com
decorações diversificadas, para que os criadores e planejadores se inspirem e
desenvolvam o melhor e mais criativo trabalho possível.
Ainda, incentiva-se a
integração dos funcionários bem como a preocupação com o bem estar. Há
palestras dentro da agência, treinamentos dos funcionários e ambientes
adequados para o melhoramento dos profissionais. Por outro lado, há salas de
jogos, happy hour uma vez por semana e reuniões impessoais para a integração da
equipe e adaptação ao ambiente.
Todos os trabalhos da
agência são feitos internamente. Os funcionários possuem funções diversas.
Sendo assim, eles produzem os games, fazem os comerciais, desenvolvem as
campanhas, tudo dentro da agência. A Cubocc é considera um laboratório, e não
uma agência de publicidade.
A Cubocc oferece cursos
para as demais agências de publicidade. O principal objetivo é que estas
comecem a pensar fora da caixa. Há quatro holdings, a Flag; a Iceland – possui
os melhores profissionais das áreas de games, animação, produção; a Pong – esta
funciona por resultado, ou seja, só recebe uma recompensa financeira se
alcançar o objetivo; e a SKUL - é uma incubadora, desenvolvedora de planos de
negócios.
Os resultados
Em oito anos de atuação,
a empresa criou inúmeros cases de
sucesso junto a empresas como Pepsico, Unilever, Kraft, Samsung e Google.
“Trident
feliz da vida com a agência cubocc”
“A promoção ‘Rock in RIR’, da Trident, foi um
sucesso total e bateu o recorde em volume de participação entre todas as ações
já desenvolvidas pela marca”
O palestrante, Renê de
Paula Jr, tem menos de dois meses trabalhando na agência e já se encantou com a
proposta da agência e se adaptou ao ambiente de constante inovação e originalidade.
Ele está há oito anos no mercado digital e, ainda assim, diz aprender
diariamente com a rotina (nada rotineira) da agência. Ele escolheu o mercado
digital por ser algo inconstante e diferente, porém, disse ter se decepcionado
nos últimos anos por ver que este mercado se tornou como outro qualquer, igual
e nada original.
Foi então que ele decidiu
pedir demissão e se especializar em algum outro mercado, não tão monótono e
indiferente quanto o digital – visto poucos anos antes como um ambiente inédito
e inovador. Ele disse ter perdido o encanto na arena digital. Algum tempo
depois, na Social Mídia Week, Renê conheceu Martine e a Cubocc e logo ficou
maravilhado com a proposta da agência e do seu criador. Ele percebeu que era
possível fazer coisas diferentes, excelentes e fora da caixa... e dar certo!
Para finalizar a
palestra, ele contou uma história que se relaciona perfeitamente com a idéia de
pensar diferente, de inovar as atitudes, de alimentar o novo. Mais que uma
história, nos serviu como um ensinamento e desafio para sair do comum e fazer a
diferença, quer na vida profissional, quer na vida pessoal.
Um dia, um médico foi à África, ainda nesse século, em busca
de respostas da mortalidade infantil ser tão alta em alguns países de dentro
desse continente. Por que em alguns lugares de lá isso não acontecia? Como eles
conseguiam, em meio a tanta pobreza, se distinguir da realidade tão abrupta e
pesada do continente? Depois de muitas desculpas mal explicadas e culpas
direcionadas para longe do real motivo, o médico pode perceber que nos países
bem sucedidos (pode-se assim dizer) as crianças não morriam de fome não pela abundância
e fartura de comida, mas sim pela educação que as mães davam para os filhos.
Elas eram forçadas a comer. O segredo da sobrevivência dessas crianças era a
disciplina.
Em
um mundo com tanta saturação, tanto comodismo e tantas regras, às vezes, nos
acostumamos muito com o que nos é oferecido e esquecemos-nos de compreender o
que é preciso ser feito. A Cubocc veio para mostrar que não basta termos a
disposição, temos que traçar um objetivo, olhar fora da caixa. Temos que ter
disciplina.
Segundo Renê, há duas
coisas complicadas hoje em dia. A primeira é encontrar pessoas que entendam de negócios.
A segunda, e mais difícil, é encontrar pessoas que entendam de negócios e que
não sejam especialistas do assunto. Para ele, a maior riqueza do Brasil é problema para resolver.
Camila Soares, Fernanda Sales, Leilane Nunes, Maria Roberta Monti e Mônica Zafani - Comunicação Social 6oD
Na última quarta-feira, dia 16/05, a ESPM recebeu o
palestrante Rene de Paula. Rene tem em seu currículo passagens por grandes
agências e, conseqüentemente, alto conhecimento dessas empresas.
Percebemos, entretanto que o que veríamos seria uma aula
sobre inovação.
"Temos muito recurso e Tecnologia, mas estamos perdendo tempo" - Rene de Paula
Atualmente, René trabalha na agência CuboCC, que atende
contas da Unilever, Pepsico, Samsung, Kraft entre outras. Pudemos perceber que
essa agência não é como as outras.
A ideologia principal da CuboCC é “Not enough change”, que
entra de acordo com as necessidades atuais do mercado, que vive em um mundo
digitalizado. Hoje, mídias onlines já são ultrapassadas. A teoria da
simgularidade, comentada por Rene de Paula, nos mostra que estamos cada vez
mais ligados a máquinas.
A CuboCC entra com o propósito não de agência de hoje,
preocupadas com contas grandes, concorrências e prêmios, mas sim em fazer
diferente. Entregar o “tapa na cara” da
sociedade.
Considerada como um Whatever pelos próprios funcionários, a
CuboCC quer trazer as agências nacionais a compartilhar da mesma visão que ela:
inovadora e ir além de tudo o que é online e offline.
As diferenças já começam na visão de seu CEO, Roberto
Martini que, diferente de outras agências, não trás muitos trabalhos que
envolvem mídias (que é o setor que a agência mais ganha). A idéia não é apenas
criar uma campanha de acordo com um briefing e tudo o que é feito em outras
grandes agências mundo a fora. O que eles buscam é solucionar um problema do cliente.
Seja ele qual for, a CuboCC trará uma resposta e a fará da forma mais
inovadora possível.
Um dos cases mostrados por Rene foi o do Cornetto. O
problema que a Unilever precisava resolver era a diminuição do número de
vendas, pelo sorvete ser muito antigo e não estar entre os preferidos dos
jovens. A CuboCC veio com uma ação que fez as vendas de Cornetto aumentarem
significativamente usando de um meio de comunicação pouco usado por jovens de hoje: cartas. Cartas de amor, principalmente. Com isso, além das vendas, a imagem do produto se tornou mais forte para o
público alvo.
Outro case interessante foi o do Doritos. O problema foi
resolvido através da venda de um novo produto Doritos em uma nova embalagem. O
que qualquer outra agência faria seria criar uma campanha de milhões de reais
envolvendo diversas mídias. A CuboCC fez diferente e saiu na frente já que esse
produto criado, o Doritos Sweet Chilli, ainda representa 24% do total de vendas
de Doritos.
"Não quero prever o futuro, quero criar o futuro" - Roberto Martini, CEO da CuboCC
Roberto Martini e sua visão inovadora trouxeram ao Brasil
uma das agências mais inovadoras no mundo. A idéia é tentar responder aos
pedidos das sete Bilhões de pessoas no mundo que buscam nada mais nada menos
que a felicidade. A CuboCC enxerga isso e trás a resposta a esse pedido da
forma mais inovadora e diferente possível. Criar uma tirolesa em plena Avenida
Paulista numa tarde de terça-feira, jogos interativos, aproximar as pessoas,
trazer de volta a excitação de receber uma carta entre tantas outras “respostas
a problemas” prova que cada vez mais nos prendemos ao que é diferente. Fazer
igual já não basta mais. Mudanças ainda não são suficientes, mas a CuboCC está
atrás dessas mudanças. Sempre com o lema “Not enough change”.
Esqueça tudo o que você sabe sobre uma agência de publicidade. Como ela funciona, o que ela oferece, como ela ajuda o seu negócio.
Pense em ousadia, pense em criatividade, quebre paradigmas e juntando um bando de malucos você conseguirá chegar próximo ao que hoje representa a CuboCC no mercado brasileiro.
R. Martini
CEO da CuboCC
O que é esta agência? O que ela faz? Ela mesmo responde em seu nome: CuboCC, The Monster Whatever Hotshop.
Não é uma agência que pede briefing, ela pergunta "Qual é a o seu problema?" e resolve. Às vezes não é nem com um plano de comunicação ou de branding, pois a Cubo dá ao cliente soluções que vêm de todos os âmbitos do negócio, até alteração de embalagem já aconteceu na Kraft por recomendações vindas do Whatever.
A filosofia Whatever é o que não limita os colaboradores da Cubo. Pensando desta maneira, as soluções estão fora da caixa, fora do bumbo, fora de tudo e trazem sim bons frutos aos negócios dos clientes. Mas as estratégias internas para chegar nestes resultados também são importantes, um exemplo é a preferência por sempre manter os bons profissionais dentro da Cubo e valorizar aqueles que conseguem ser criativos e planners ao mesmo tempo, chamando-os de Concepts.
"A coisa mais importante pro sucesso da Cubo foi pegar um mercado coxinha e transformar em um modelo diferente" diz Rene de Paula. A Cubo percebeu que as agências tradicionais não queriam saber de coisa nova, mas os clientes queriam, e é aí que vem a parte mais chave de todo o discurso do Diretor de Inovações.
Rene de Paula e o seu Check In na ESPM
Não adianta discorrer neste texto cases da holding da Cubo, a encubadora, a produtora Iceland ou o modo de produtividade Pon6. Já entendemos que é um negócio absurdo, fora de tudo que já foi visto no meio digital e que isso dá muito certo. O que pode ser mais aproveitado das palavras de Rene são ensinamentos de carreira. O maior deles é que nenhum profissional deve ficar acomodado, todo publicitário que se preze tem que buscar coisas novas fora do seu sistema já implantado. Tem que ter humildade também, quem tá com a mão na massa às vezes acerta e não sabe nem por que acertou, e aí pode tomar bolada nas costas quando menos esperar.
Um dos ensinamentos mais valioso da CuboCC é que a maior parte do mercado espera o futuro, mas poucos percebem que temos em mãos o poder de moldar o próprio futuro.
Claro que todo esse funcionamento Whatever não é pra qualquer cliente, mas quem topar o desafio estará tomando um passo importante.
Whatever, Concepts, Online e Offline misturado, este é o modelo da CuboCC.
Dizem por aí , que o mundo dos negócios é igual
a uma Guerra, onde cada nação ou empresa, escondidos sob a proteção das paredes
de seus escritórios, bolam as melhores estratégias e táticas para vencer no
campo de batalha. Este campo, nada mais é que as ruas, lojas, enfim, os pontos
de venda onde seus produtos ou serviços serão vendidos. A guerra, na verdade
pela conquista de riquezas, como sempre porém, neste caso, as riquezas são os
consumidores, que são fortemente disputados pelos protagonistas.
Neste cenário, devemos entender os produtos
produzidos pelas empresas como a munição e armamentos necessários para as
batalhas. Os soldados, não são treinados e enviados para o front pelas
empresas, mas sim pelas agências de publicidade e promoção, por meio de uma
aliança.
As tropas enviadas pelas agências, podem vir
por meio de comerciais, anúncios, peças digitais, ações em PDV, eventos, etc.
Sempre existe um jeito mais adequado de atacar ou se defender do inimigo.
Existe uma tática bélica bastante conhecida, chamada de guerrilha, onde os
combatentes, conhecidos nesta situação como guerrilheiros, fazem ataques com o
objetivo de surpreender o adversário e fugir após o feito. Os guerrilheiros
geralmente não fazem parte do exército formal de uma nação, são apenas pessoas
comuns portanto arma que, de maneira um tanto desorganizada e de rápido
planejamento, fazem seus assaltos.
Na publicidade, isso se dá de maneira
semelhante. Apesar das ações de marketing de guerrilha serem muito bem planejadas
e cautelosamente executadas, o objetivo sempre é surpreender o público, que
provavelmente interpretará a ação como se ela fosse algo real, ou seja, algo
completamente desvinculado de alguma marca ou campanha publicitária. Após
alguns dias ou semanas, eventualmente a empresa por trás da ação revela ao
público que se tratava de algo feito pela marca.
Para os que acham que o marketing de guerrilha
é algo novo e inovador, estão errados! Apesar das ações vistas hoje em dia
deste tipo de estratégia serem sim, bastante inovadoras e criativas, o conceito
de marketing de guerrilha surgiu há muito tempo, na época em que a publicidade
estava começando a virar uma escola.
Desde então, o mundo se deparou com diversas maneiras
diferentes de marketing de guerrilha. Uma delas, e provavelmente a mais
desonesta, porém sem dúvida, a mais divertida, é a emboscada. Talvez a
explicação mais razoável para esta vertente seja essa: sacanear o concorrente.
Para que uma ação de marketing de guerrilha seja classificada como emboscada, é
necessário que ela esteja interferindo com alguma ação da concorrência. Por exemplo,
na copa do mundo de 94, nos Estados Unidos, o patrocinador oficial da copa no
Brasil era a Kaiser. Para não ficar atrás, a Brahma combinou com os jogadores
brasileiros que eles mostrariam o dedo indicador, fazendo menção ao número 1,
assim que fizessem um gol, ou se ganhassem um jogo. Poucos meses após o término
da copa, foi lançada a campanha “Brahma, a número 1”.
Outro método que pode ser bem interessante, é a
ação de guerrilha por meio de um viral. Como o próprio nome já diz, a ação
deste tipo é vinculada a um viral. Há alguns anos, um pouco antes do
ex-presidente americano George W. Bush vir ao Brasil, surgiu na internet um
vídeo de uma empresa norte americana, que tinha como proposta convencer a quem
o via que a Floresta Amazônica não deveria mais pertencer ao Brasil, e a
empresa se propunha a comprar a floresta. Como já se pode imaginar, o vídeo
deixou todos os que o assistiram horrorizados. Revoltados, eles começaram a
viralizá-lo e se organizaram para fazer um protesto contra George Bush, no dia
em que ele chegasse ao solo brasileiro. Ao meio deste protesto, um produto
estava estrategicamente bem colocado em meio aos organizadores do protesto:
Guaraná Antártica.
Esses exemplos são apenas uma amostra dos
extremos que acontecem por aí no mundo below the line. Será que com o advento das novas mídias que estão surgindo atulamente, esse tipo de marketing poderá se tornar ainda mais interessante?
O termo “Marketing de
Guerrilha” tem origem nas atividades bélicas, para denominar um tipo de guerra
nenhum um pouco tradicional, no qual o maior objetivo era transmitir suas
ideias de tal maneira, que consequentemente acabaria eliminando toda a
concorrência.
Essa estratégia, no
marketing, teve inicio na década de 70 devido à ineficácia da propaganda
naquela época e isso gerou uma necessidade
de novas técnicas publicitárias.
No entanto, essa prática intensificou-se nos anos 80, com Jay Conrad
Levinson e o seu livro “Marketing de Guerrilha”.
Em seu livro,
Levinson afirmava que era possível inovar em campanhas e ações publicitárias,
usando a criatividade, e tudo isso a um investimento muito baixo. E como fazer
isso? Intervenções no meio da rua e outros locais públicos, criação de espaços
para cada ação e até mesmo mídias em locais inusitados.
Antes de nos
aprofundarmos nisso, precisamos entender melhor o conceito de Marketing de
Guerrilha:
O principal
conceito desse técnica do marketing é maximizar os efeitos da comunicação e os
seus recursos, ao mesmo tempo que você está minimizando seus custos. A idéia é
impactar as pessoas para gerar buzz, e a mensagem se disseminar através do
velho e famoso “boca a boca”.
Mas precisamos
entender também que o Marketing de Guerrilha não significa você simplesmente
chegar em um local público e armar a maior confusão, para chamar a atenção das
pessoas. As empresas, marcas e agências precisam ter precaução e planejar
corretamente qual a melhor abordagem de comunicação, para que a sua idéia seja
criativa o suficiente e impacte o público de maneira correta e positiva.
É muito fácil você
chegar no meio da cidade e “armar um circo” para chamar a atenção de todos...e
esse é o desafio do Marketing de Guerrilha: impactar, inovar, ser criativo e
fazer tudo isso a investimento muito baixo, não é para ser uma ação despojada
ou apenas engraçada, é primordial atingir seus objetivos de marketing através
dela..
Uma ação de
guerrilha precisa ser ainda mais estratégica e bem planejada, pois não há
intermediários na comunicação e sim a marca interagindo diretamente com o
consumidor.
Abaixo temos
diferentes tipos de ações de Marketing de Guerrillha:
- Emboscada
São
ações que acontecem em locais com grande concentração de pessoas, ou seja, em
eventos, feiras e até mesmo competições. Outro fator importante para esse tipo
de guerrilha é a presença de patrocinadores concorrentes nos locais, como uma
espécie de contra-ataque. Ou seja, é uma forma de fazer a sua marca presente em
um evento patrocinado pela outra.
Um exemplo de emboscada aconteceu na maratona de
Boston em 2003. O evento era patrocinado pela Adidas e nesse ano a Reebok levou
500 estudantes com a frase “The pain train is coming” tatuada na testa,
representando sua marca.
- Intervenção
Urbana
A intervenção urbana vem com o
conceito de manifestações artisticas, de diferentes naturezas, como pinturas,
esculturas grafites e outros. Isso chama a atenção das pessoas para a marca,
devido a sua visibilidade.
Ação da K-swiss no
torneio de Roland Garros.
-Blitz
Essa
expressão é originada da palavra alemã Blitzkrieg e significa “guerra de
relampâgos” Ou seja, essa ação consiste nos fatores: surpresa, rapidez e
agressividade.
Promoção portas abertas Renault
A
Renault Dijon, concessionária instalada em Juiz de Fora
(MG) divulgou a promoção de fábrica “Portas Abertas Renault”.
O
indivíduo visitava o ponto
de venda e testava uma chave em um
determinado modelo e se o carro ligasse, era seu. Dessa forma concorria a cinco
Renault Sandero e a vale-compras de até R$ 300,00.
Neste
dia também foi feita a divulgação da linha Renault com taxas a partir de 0%,
destacando ofertas nos modelos Sandero, Logan e Clio.
Para ativação da promoção,
a GP Integrada, empresa de marketing promocional e eventos de Juiz de Fora fez uma ação de blitz noturna
e outra de panfletagem no sinal.
A blitz noturna aconteceu nos principais bares
e restaurantes localizados na Zona Sul da cidade.
Já a panfletagem no sinal foi realizada nas vias
centrais que dão acesso à concessionária.
Um detalhe interessante na ação foi que junto com os
panfletos eram distribuídas chaves para serem testadas na concessionária,
incentivando a participação dos condutores na promoção. Assim, nunca um
panfleto foi tão desejado e solicitado por quem recebia.
- Performance
Modalidade de
marketing de guerrilha relacionada a atividade teatrais, musicais e de poesia.
Em resumo são ações focadas e assertivas para gerar resultado.“…são
as ações criadas em lugares públicos, de grande movimentação, com o objetivo de
chamar a atenção das pessoas que passam pelo local. São criados shows
relâmpagos, instalações, passeatas e qualquer outro tipo de atuação que atraia
os olhares do público.”[Possamai, Ana Paula, 2007]. São ações bem
estruturadas que podem envolver ou não o target da marca.
Para seu sucesso é
necessário que seus planejadores e executores entendam seu publico-alvo e o
posicionamento que querem comunicar. Os participantes, parte integrante da
ação, devem entender o real conceito dela serem dotados de dotes teatrais para
incorporar os papéis necessários, garantindo veracidade.
Outro fator
importante é o roteiro, este deve ser bem definido, podendo-se replicar esta
ação em outros momentos ou locais.
Pode-se ‘medir’ a
efetividade da ação se ela resultar em vídeos e comentários nas redes sociais,
caso contrário, não houve impacto no público-alvo.
KLM Portugal, ação
de comemoração de 70 anos da empresa no aeroporto.
- Viral
Técnica de marketing
que explora as redes sociais para gerar buzz e garantir conhecimento de marca.
O conceito consiste em idéias, fatos e eventos que são transmitidos e se espalham
como o processo epidemico.
O primeiro contato é
lento e com baixos niveis de abrangência, a qualidade dos ‘infectados’ é mais
importante do que a quantidade.
Em um segundo tempo a
ação começa a adquirir grandes proporções.
O sucesso dessa ação
depende de seu formato: não deve ser intrusivo. Deve ser estruturado de acordo
com a mensagem e utilizar corretamente as plataformas de comunicação e a
abordagem criativa.
O marketing viral
costuma usar recursos tecnológicos, sobretudo a internet.
Também é importante
estar atento aos acontecimentos do mundo para fazer a ação na hora certa, por
exemplo a ação da T-Mobile que foi feita na época do casamento real do principe
William e Kate Middleton; se esta ação tivesse sido divulgada tempos depois do
casamento, não haveria a repercussão que teve.
Outra característica
deste tipo de ação é que ela não deixa claro o interesse comercial em torno da
ação, por isso na ação da T-Mobile mencionada, o nome da empresa só é divulgado
no final.
Royal Wedding - T
Mobile
- Buzz
Esse tipo de ação,
também conhecida como Marketing do Bochicho ou Marketing Boca a boca, tem como
objetivo estimular, de forma espontânea, os comentários sobre produtos,
empresas e pessoas, que devem partir de fontes que possuam poder de influência
ou credibilidade.
A diferença entre
essa modalidade e o Marketing Viral é que não há a necessidade de identificação
com quem está realizando a ação.
Um exemplo de Buzz é
a ação da Skol para a Páscoa de 2012 para os fãs que mais interagirem com a
fan-page da marca. Em parceria com uma chocolateria, o ovo chamado de
“Redondinho” é trufado e seria lançado em um mini-engradado com 6
unidades.“Criamos um ovo feito com cerveja para presentear nossos fãs mais
engajados e também daremos a oportunidade para aqueles que são apaixonados pela
marca comprarem a novidade”, afirma Pedro de Sá Earp, diretor de marketing de
Skol.
- Sniping
A ação de Sniping são
utilizadas com o apoio de personalidades e/ou formadores de opinião e pode
ocorrer em diversos de negócios como esporte, moda, cultura,etc. A escolha
dessas personalidades deve ser feita de acordo com a visibilidade das
marcas/produtos em seus respectivos ambientes. Além disso, deve ser feita de
maneira espontânea e natural.
Os resultados podem
ser medidos por meio do volume de vendas, aumento de share of mind e
repercussão de qualquer natureza.
A Sky, empresa de Tv
por assinatura, fez uma ação do tipo no aeroporto de São Paulo que contou com a
presença da modelo, Gisele Bundchen.